Trabalho remoto e produtividade: quem se beneficia?

Entenda as principais vantagens e desvantagens do trabalho remoto e como a produtividade pode ser impulsionada quando acompanhada de uma cultura organizacional alinhada!

No cenário atual do mercado de trabalho, a busca por estratégias que aumentem a produtividade tornou-se cada vez mais urgente. Os impactos econômicos da pandemia em 2020, que ainda reverberam, e recentes avanços tecnológicos, como a inteligência artificial, têm influenciado nessa urgência. E dentro desse contexto, embates persistem sobre qual o melhor modelo de trabalho. 

De um lado, muitos consideram o modelo presencial vantajoso por conta da otimização nos processos de decisão, maior engajamento dos colaboradores e estímulo à criatividade. De outro, há quem encare a ida ao escritório mais como uma tentativa de controle por parte das lideranças. 

Segundo pesquisas, uma das maiores tendências para 2024 é o trabalho híbrido. Muitas lideranças vêem essa opção como um meio termo que agradaria os dois lados: reduziria os custos e tempo de transporte do funcionário, ao mesmo tempo em que aproximaria as equipes.

A questão crucial é entender que produtividade não é uma consequência exclusiva do home office. Sendo assim, que tipo de empresa se beneficiaria com isso? Será que toda empresa de comunicação, como é o caso da Monstra, estaria apta a obter melhores resultados com uma equipe 100% home office?

Números que têm feito as empresas adotarem o trabalho remoto.

Do lado das organizações temos um dado bastante relevante. Um estudo conduzido entre 2020 e 2022 mostrou que empresas que experimentaram o trabalho remoto cresceram quatro vezes mais rápido em receita, se comparadas às que permaneceram somente presenciais.

Do lado dos profissionais também são notados ganhos. Em outro estudo, mais de 58% dos respondentes afirmaram ser significativamente mais produtivos em home office. 

Ou seja, no home office a qualidade de vida e a produtividade são observáveis, embora em magnitudes diferentes e com influência de outros aspectos: segmento, quantidade de funcionários, cultura de trabalho, nível de escolaridade etc.

De qualquer forma, podemos pensar em várias hipóteses que justificam o aumento de produção com trabalho remoto:

  • o ganho de autonomia para gerenciar o próprio tempo impacta na motivação e proatividade das pessoas; 
  • a possibilidade de trabalhar em um ambiente individual e personalizado influencia nos níveis de atenção (capacidade de perceber detalhes) e concentração (capacidade de manter o foco) do trabalhador;
  • ao evitar longas e estressantes horas de transporte, o profissional ganha mais tempo para se dedicar à família, aos estudos, à saúde, a questões e atividades pessoais;
  • no caso das mulheres que são mães, o sistema remoto oferece uma solução valiosa para a inclusão no mercado de trabalho e um melhor auto gerenciamento do tempo.

Com base nessas informações, percebemos que a busca por oportunidades remotas ou híbridas continua presente no mercado. Da mesma forma que os colaboradores exigem mais qualidade de vida, as empresas acompanham esse ritmo. A tendência das próprias organizações é repensar seus modelos de trabalho, ainda que muitas tenham retornado de forma parcial ou integral para os escritórios.

O outro lado da história.

O trabalho remoto não está isento de desafios. Uma das principais desvantagens é a dificuldade na separação entre vida profissional e pessoal. Com o trabalho ocorrendo no mesmo espaço em que se vive, é comum que as fronteiras se confundam, podendo resultar em uma sobrecarga de atividades. 

Outra possível desvantagem é a dificuldade na gestão do tempo. A ausência de uma estrutura de trabalho fixa pode acarretar em falta de disciplina, distrações frequentes e baixa produtividade. Sem a supervisão direta de uma liderança, alguns perfis de profissionais apresentam problemas para manter o mesmo nível de comprometimento. 

De acordo com um relatório de 2022 da Microsoft, os trabalhadores remotos se sentem mais sozinhos e mais propensos a se sentirem culpados quando ficam doentes ou fazem pausas, levando a uma compensação excessiva. Além disso, estariam inclinados a trabalhar mais dias, porém menos produtivos.

Dito isso, chegamos a conclusão de que não existe uma resposta definida sobre trabalho remoto. Cada empresa deve avaliar o seu quadro de funcionários e testar caminhos para encontrar o ponto de equilíbrio. 

Quando o home office funciona?

A Monstra é 100% home office desde 2017. Na época, foi uma solução para duas necessidades: corte de custos com escritório, e qualidade de vida com os familiares. Conforme fomos crescendo ao longo dos anos, mantivemos o modelo com dinâmicas satisfatórias de produtividade.

Nossa experiência até aqui mostrou que, quando acompanhado de outros requisitos, o trabalho remoto pode, sim, ser eficaz e impactar positivamente na produtividade das pessoas. Em termos de engajamento, colaboração e aumento de produção, e até mesmo na valorização da atividade, em especial aqueles que moram em outros estados e conseguiram uma colocação no mercado que atendesse a necessidades específicas em suas rotinas.

Porém, tais vantagens não são uma garantia e tampouco uma consequência exclusiva do home office. É apenas um caminho que a gente testou e percebeu que funciona para o nosso tipo de trabalho criativo.

Boa parte desse sucesso veio da nossa cultura de trabalho. Se uma empresa busca eficiência de seus colaboradores, precisa ter eficiência embutida em seu DNA. Em outras palavras, isso significa ter processos, ações e comunicação alinhados aos valores que busca: dinamismo, inovação, olhar para as lacunas e desenvolver soluções, investimento em tecnologia, uso de plataformas inteligentes etc.

O aumento de produtividade acontece quando a empresa já tem uma cultura baseada na colaboração, no comprometimento, na responsabilidade em todos os níveis de hierarquia e no uso de tecnologias a favor da qualidade de trabalho.

Conclusão

Embora existam controvérsias sobre os impactos do homeoffice no trabalho, é inegável que esse sistema pode funcionar muito bem para determinados tipos de atividades.

Profissões mais criativas ou independentes, como redator, designer, publicitário ou programador são exemplos de atividades que podem ser mais produtivas e eficazes quando feitas remotamente. Porém, no caso de atividades que exigem interação face a face, leitura corporal e habilidades manuais, o efeito pode ser justamente o contrário. 

O home office pode ser benéfico quando cada um aprende a gerenciar o próprio tempo e rotina e encontra o equilíbrio; sem preguiça ou enrolação, sem sobrecarga e notificações fora do horário de trabalho.

As vantagens são muitas, mas sem dúvida a principal é o ganho de tempo, um bem inegociável.

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